sexta-feira, 18 de abril de 2008
quarta-feira, 9 de abril de 2008
quinta-feira, 3 de abril de 2008
Projeto da sede do governo- Niemeyer
O conjunto de edificações, que será construído às margens da Linha Verde, na área do antigo Hipódromo Serra Verde, vai abrigar as 17 secretárias e demais órgãos públicos, além do palácio do governo. “Os projetos executivos estão todos prontos. Até detalhes como o sistema de irrigação foram projetados. Isso permite que façamos a licitação pelo sistema de preço global. Nossa expectativa é que haja pouca modificação no projeto e nos prazos, além de minimização de alterações nos custos das obras”, disse Borges aos deputados.
Ele lembrou que esse método é bastante usado em países mais desenvolvidos, porque gera economia em escala e torna a gestão da obra mais eficiente. “É comum na Europa gastarem mais tempo na elaboração de uma obra do que em sua concretização, que costuma acontecer sem maiores atrasos, justamente porque existiu planejamento”, explicou.
A obra, projetada pelo arquiteto Oscar Niemeyer, deve custar cerca de R$ 900 milhões, de acordo com os cálculos mais recentes da companhia. Os recursos serão todos de responsabilidade da Codemig, sem qualquer participação do Tesouro Estadual.
Ele lembrou que esse método é bastante usado em países mais desenvolvidos, porque gera economia em escala e torna a gestão da obra mais eficiente. “É comum na Europa gastarem mais tempo na elaboração de uma obra do que em sua concretização, que costuma acontecer sem maiores atrasos, justamente porque existiu planejamento”, explicou.
A obra, projetada pelo arquiteto Oscar Niemeyer, deve custar cerca de R$ 900 milhões, de acordo com os cálculos mais recentes da companhia. Os recursos serão todos de responsabilidade da Codemig, sem qualquer participação do Tesouro Estadual.
A transferência da sede do Governo de Minas para um único local visa tornar mais eficiente a máquina pública e reduzir custos operacionais, como o pagamento de aluguel dos imóveis em que estão instaladas hoje algumas das 17 secretarias e órgãos públicos, além de tornar o atendimento ao cidadão mais ágil.
O Centro Administrativo, junto à revitalização do Aeroporto Internacional Tancredo Neves (AITN) e a concretização da Linha Verde, maior projeto viário em andamento nos últimos anos na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), faz parte do projeto de desenvolvimento do Vetor Norte da capital. O objetivo é atrair empresas, gerar emprego e renda e dar mais opções de lazer e entretenimento aos moradores da região.
O Centro Administrativo, junto à revitalização do Aeroporto Internacional Tancredo Neves (AITN) e a concretização da Linha Verde, maior projeto viário em andamento nos últimos anos na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), faz parte do projeto de desenvolvimento do Vetor Norte da capital. O objetivo é atrair empresas, gerar emprego e renda e dar mais opções de lazer e entretenimento aos moradores da região.
quarta-feira, 2 de abril de 2008
Roberto Drummond
Em 1975, Roberto Drummond foi considerado o escritor revelação da temporada, com a publicação do romance "A Morte de D. J. em Paris", recebendo o Prêmio Jabuti. Numa primeira fase de sua carreira, participou da chamada literatura pop, caracterizada pela ausência de cerimônias e pela proximidade com o cotidiano. Drummond escreveu "O Dia em que Ernest Hemingway Morreu Crucificado" (romance, 1978), "Sangue de Coca-Cola" (romance, 1980) e "Quando Fui Morto em Cuba (contos, 1982). Com "Hitler Manda Lembranças" (romance, 1984) e "Ontem à Noite Era Sexta-feira" (romance, 1988) iniciou uma nova fase em sua produção literatura, com enredos mais complexos. Em 1991, lançou seu maior sucesso, o romance "Hilda Furacão", que foi adaptado para a televisão por Glória Perez, numa minissérie. Pare ele, o fato de o livro ter se tornado sua obra-prima resultou numa espécie de prisão. "Sou um eterno refém de 'Hilda Furacão'", dizia o escritor. O cenário principal da trama é a capital mineira do final dos anos 50 e início dos anos 60. Os capítulos de "Hilda" seguem o modelo de suspense dos folhetins, instigando a leitura do próximo. Várias ações ocorrem quase ao mesmo tempo, dando ao texto conferindo uma dinâmica expressiva. A história central focaliza a personagem que dá nome ao romance, Hilda Furacão, que foi levada também ao teatro na direção de Marcelo Andrade. Ele publicou também "Inês é Morta" (romance, 1993) e a biografia "Magalhães: Navegando contra o Vento" (1994). Num de seus últimos livros, "O Cheiro de Deus" (2001), Drummond ironiza seu próprio sobrenome e narra histórias do clã Drummond em solo brasileiro. Dirigiu a revista "Alterosa" , fechada em 1964. Colaborou no suplemento literário do jornal "Folha de Minas" e em diversas revistas do Brasil e do exterior. Fez também um programa diário sobre futebol na TV Bandeirantes (BH). Torcedor fanático do Atlético Mineiro, cronista do jornal "Estado de Minas", escreveu a crônica "Para Torcer Contra o Vento", na qual descreve a cena de um uniforme do time sendo lavado: "Se houver uma camisa branca e preta pendurada no varal durante uma tempestade, o atleticano torce contra o vento." Morreu de infarto em dia de jogo Brasil e Inglaterra, que levou a Seleção à semifinal do mundial. Pouco antes de sua morte, concluíra a novela "Os Mortos não Dançam Valsa". Drummond era casado com Maria Beatriz, com quem teve uma filha, Ana Beatriz.
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